17 de maio é comemorado o Dia Internacional de Luta contra a LGBTQIfobia. Em alusão à data, o Grupo Matizes e a Coordenação de Direitos Humanos da Prefeitura de Teresina vão promover uma série de serviços para a comunidade LGBTQI+ e para demais teresinenses interessados. Dentre os serviços que serão disponibilizados, destacam-se: alteração de nome e gênero para pessoas trans, recebimento de currículos, expedição do novo R.G, declaração do Imposto de Renda, vacinação, testes rápidos para HIV, aferição de glicemia e pressão arterial. As atividades ocorrerão na Rua Climatizada, das 8h às 13h.
Também são parceiros dessa ação: a Defensoria Pública, a Coordenadoria Ecumênica de Serviços, a Ash Gestão, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); Ceneged Piauí, o Centro de Ensino Superior Vale do Parnaíba (Cesvale), a Servfaz, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), o Sistema Nacional de Emprego (SINE-PI) e o Instituto de Identificação Félix Pacheco .
A vice-coordenadora do Matizes, Marinalva Santana, destaca a importância da data.“O 17 de maio é um marco na luta pelos direitos humanos e pela dignidade da população LGBTQI+. É um dia para reafirmarmos nosso compromisso com a cidadania e a igualdade, e para lembrarmos que ainda há muito a ser feito para combater a violência e a discriminação”, afirma.
A data foi escolhida em memória da decisão da Organização Mundial de Saúde, em 17 de maio de 1990, de desclassificar a homossexualidade como uma doença mental. No Brasil, o dia ganha ainda mais relevância diante dos alarmantes índices de violência contra a comunidade LGBTQI+, com estatísticas indicando que uma pessoa LGBT+ é morta a cada 19 horas no país, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB).
Marinalva reitera o convite para que participem das ações. “A ação do Dia Internacional de Luta contra a LGBTQIfobia é um convite à reflexão e ao diálogo sobre os direitos de uma população historicamente excluída de direitos básicos. Por isso, nós do Matizes estaremos mais uma vez nas ruas, concitando a sociedade a reforçar o enfrentamento à violência lgbtfóbica, promovendo a inclusão e a igualdade de direitos”, pontua.